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É errado ter sotaques em inglês?

POR
DANIEL CASDEN

O termo “sotaque” se refere à maneira como uma pessoa pronuncia as palavras de um idioma, tendo grande influência da sua região geográfica, história pessoal, cultura local e experiências linguísticas. Ele é uma característica tão fundamental quanto única na maneira como expressamos nossa língua.

Mesmo que não percebamos, todos nós temos um sotaque - fato que é evidente quando lidamos com pessoas de outras regiões do Brasil, um país riquíssimo em sotaques. Temos desde o “S” chiado do carioca e o “R” e “L” acentuados do gaúcho ao “R” puxado do caipira, refletindo a gama de culturas e influências regionais que moldam nossa linguagem.

A parte mais legal é que, mesmo com essas diferenças, podemos entender uns aos outros. No entanto, quando se trata de aprender inglês, será que é “errado” apresentar sotaques em inglês? 

Ao longo desse artigo, você vai descobrir a resposta para essa pergunta, incluindo a relação entre fluência e sotaque e muito mais.

Não perca: Como melhorar a conversação em inglês com 4 dicas infalíveis

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É “errado” ter sotaques em inglês?

Não, não é errado ter sotaques em inglês. O que realmente importa na comunicação, em especial na língua inglesa, é a capacidade de ser compreendido pelos interlocutores, que tem muito a ver com a pronúncia correta das palavras.

Cada sotaque carrega consigo uma história, uma sensação de pertencimento a uma comunidade e uma riqueza cultural que merecem ser celebradas, não escondidas. Ou seja, assim como não deveria haver vergonha ou preocupação em relação ao próprio sotaque ao falar a língua portuguesa, o mesmo vale para o inglês.

Aliás, até mesmo os norte-americanos possuem sua vasta gama de sotaques, como você pode ver nesse vídeo:

Preste atenção nas diferenças entre os estados da costa oeste, New York e os estados do sul!

Dica de ouro: pronúncia é muito mais importante

No inglês, a pronúncia correta das palavras é a chave para uma comunicação clara e eficaz, ganhando muito mais importância do que o sotaque.

Entretanto, como muitos sons comuns no inglês não existem em nosso idioma nativo, é normal que os sotaques brasileiros apresentem desafios na comunicação com determinadas palavras. Alguns problemas de pronúncia comuns incluem:

  • Entonação na sílaba correta: no inglês, quase todas as palavras possuem uma sílaba tônica, e a entonação pode alterar completamente o significado da palavra;
  • W em vez do L no final das palavras: muitas vezes, os falantes brasileiros tendem a substituir o som do L pelo som do W no final das palavras (por exemplo, a palavra “fall” acaba sendo pronunciada como “fau”);
  • H em vez de R no começo das palavras: o som do R no início de palavras em inglês pode ser desafiador para aqueles que carregam o sotaque brasileiro, às vezes o substituindo pelo som do H (por exemplo, “rat” e “read” podem ser pronunciados como “hat” e “head”);
  • A partícula -ed no final dos verbos: presente nos verbos regulares em vários tempos verbais, a pronúncia desse sufixo costuma ter vogal muda. No entanto, os brasileiros muitas vezes vocalizam o E em vez de pronunciar apenas o som do D ou T (por exemplo, pronunciando “learned” como “lurn-ehd” em vez de “lurnd”);
  • D às vezes virando DJ e T às vezes virando TCH: essas substituições são comuns devido à fonética do português (por exemplo, “bad” é pronunciado como “badge” e “pit” como “pitch”);
  • O infame TH: ele representa um dos sons mais desafiadores para brasileiros nativos, já que o fonema não existe em nosso idioma. Além disso, o TH pode aparecer de duas formas diferentes – vozeado e desvozeado – dificultando ainda mais sua pronúncia correta.

Ter domínio sobre esses aspectos da pronúncia é essencial para uma comunicação clara e eficaz em inglês, especialmente em situações profissionais e acadêmicas onde a precisão linguística é fundamental.

Fluência e sotaque: qual a relação entre os dois?

Antes de prosseguirmos, é importante definirmos o que é fluência. O termo se refere à capacidade de se comunicar de forma natural e espontânea em um idioma, usando uma variedade de estruturas gramaticais e vocabulário e entendendo os nuances da língua falada.

Ou seja: é possível sim ser fluente no inglês mesmo sem ter um sotaque nativo. Muitos consideram que emular o sotaque nativo é a mesma coisa de ser fluente, mas essa noção está equivocada. Além disso, o sotaque não costuma ser um obstáculo para a comunicação desde que a pronúncia correta das palavras seja utilizada.

Dessa forma, podemos dizer que existe uma relação entre fluência e pronúncia. Em geral, quanto mais fluente uma pessoa é em um idioma, mais natural e espontânea será a construção das frases e sua respectiva pronúncia. Isso ocorre porque a fluência requer uma compreensão profunda da estrutura gramatical e do vocabulário do idioma, coisas que não dependem do sotaque.

verbo to be

E como fazer para melhorar a fluência no inglês?

Você sabia que aproximadamente 5% da população consegue se desenrolar na língua inglesa e apenas 1% da população brasileira é fluente no inglês?

Não é à toa que aprender inglês e atingir a tão sonhada fluência seja o sonho de muitos brasileiros. Além disso, ela está também se tornando cada vez mais importante em nosso mundo altamente interconectado, uma vez que existem muitos vídeos e recursos que estão disponíveis apenas na língua inglesa. 

Aliás, segundo a W3Techs, mais da metade das páginas da internet usa apenas o inglês como língua principal, enquanto apenas 2.3% das páginas estão em português.

Embora atingir esse nível requer bastante dedicação, aqui estão algumas dicas para melhorar sua fluência no inglês:

  • Pratique o inglês com frequência: quanto mais você praticar, mais confortável você ficará com a pronúncia das palavras e com a estrutura gramatical do idioma. Existem várias plataformas na internet (como o Reddit e comunidades no Discord) e aplicativos (como o Duolingo) que te permitem praticar o inglês de forma casual;
  • Escolha um método de estudo que te agrade: se você é uma pessoa visual, sugerimos que você busque por aulas, documentários, ou vídeos de entretenimento do seu gosto em inglês; caso você seja uma pessoa auditiva, escutar podcasts, audiobooks e relatos pessoais pode te ajudar na busca pela fluência; alternativamente, se você gosta de aulas personalizadas, você pode optar por fazer aulas particulares de inglês;
  • Crie oportunidades para se expor à língua inglesa: busque assistir a filmes e séries em inglês (mesmo com legendas), escute músicas que estão bombando nos países anglófonos, converse com falantes nativos, ou mesmo leia livros em inglês;
  • E, acima de tudo, não tenha medo de errar: é normal que tropecemos quando estamos aprendendo algo novo - e com idiomas não é diferente. O importante é aprender com os erros e continuar praticando!
Imagem promocional de The Crown.

Sotaques em inglês
The Crown (2016) é uma das séries de drama biográfico mais famosas do mundo.

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Daniel Casden

Daniel Casden é o coordenador da Nativ Inglês e fundador da abordagem “Nativ Inglês” para ensino da língua inglesa. Americano, mudou-se para o Brasil para morar com sua esposa brasileira; porém, após lecionar em cursos de inglês com currículos rígidos e obsoletos, optou por fundar sua própria escola. Atualmente, soma dez anos de experiência em ensinar inglês de forma intuitiva, prática e centrada no aluno.

Tendo vivido em diversos países e diferentes experiências profissionais,...

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