Ah, o bom e velho inglês! Essa língua é praticamente a rainha do mundo moderno. Com mais de 1 bilhão de falantes espalhados pelos quatro cantos do planeta, o inglês é considerado a linguagem universal que nos permite nos comunicar e fazer negócios em qualquer lugar.
Você já deve ter ouvido falar sobre as diferenças entre o inglês britânico e o inglês americano. Alguns acham que essas duas variantes são praticamente idiomas separados, enquanto outros dizem que são apenas sotaques diferentes da mesma língua.
No fim das contas, qual deles você deve aprender – inglês americano ou britânico? Essa é uma dúvida que persegue a maioria dos estudantes de inglês em algum momento, e é disso que vamos falar nesse artigo. Você vai também descobrir as principais diferenças entre essas variantes!
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Inglês americano ou britânico: a escolha faz diferença mesmo?
Vamos ser diretos: para a maioria das situações do dia a dia, não faz tanta diferença assim qual variante você escolher. Lembre-se de que o mais importante é se comunicar bem, não importa se você pronuncia como “water” como “wot-er” (britânico) ou “waw-ter” (americano) ou se você prefere usar "lorry" a "truck."
É a mesma situação quando você tem dois amigos de locais diferentes no Brasil – eles podem ter jeitos diferentes de falar, mas vocês ainda conseguem se entender quase perfeitamente baseando-se no contexto das frases, certo?
Pois bem, o inglês funciona da mesma forma, então você não precisa ficar obcecado com a questão de escolher a variante “correta.” O que realmente importa é praticar e melhorar as suas habilidades de comunicação.
Dito isso, em alguns casos específicos, estudar um dialeto pode ser a melhor pedida. Por exemplo, se você pretende morar em um país de língua inglesa, é interessante dar uma atenção especial ao dialeto local.
Ou então talvez seja um caso de preferência pessoal. Afinal, nada te impede de escolher a variante que você mais curtiu. Se você é mais fã dos sotaques britânicos ou se a pronúncia do inglês americano faz mais sentido para você, no fim das contas, tanto faz.
Em qualquer caso, saber as principais diferenças entre as variantes também é importante, certo? Vamos falar um pouco mais sobre elas logo abaixo.
Principais diferenças entre inglês britânico e americano
Apesar de serem basicamente a mesma língua, é verdade que existem algumas diferenças marcantes entre ambos os dialetos. Pense na diferença entre o português brasileiro e o português de Portugal: nas diferentes versões continentais do inglês, é justamente o mesmo conceito.
Sotaque e pronúncia
Vamos começar falando do sotaque, que é a diferença mais notável. Falamos sobre as diferentes formas de pronunciar “water,” mas as diferenças vão ainda mais longe: os americanos costumam enfatizar mais as vogais, enquanto os britânicos dão um peso maior às consoantes e usam mais variações de tom de voz. Isso faz o inglês britânico socar mais “melodioso” ao passo que o americano soa mais direto.
Outra diferença fácil de identificar na pronúncia pode ser observada na palavra “can’t.” No inglês britânico, o “a” dessa palavra soa como um “ã” bem aberto, tornando-se algo como “kahn-t;” no inglês americano, no entanto, o “a” se torna um “e” fechado, soando como “ken-t.”
Podemos também mencionar a questão da sílaba tônica: americanos costumam dar mais ênfase na primeira sílaba de uma palavra, enquanto os britânicos preferem a segunda. Não se preocupe se você ficar confuso com essa distinção no começo – faz parte do processo de treinar a orelha para compreender os diversos dialetos do inglês.
Escrita
A grafia também pode mudar um pouco. Os estadunidenses adoram tirar a letra “u” de palavras como “colour” (cor), que vira “color”, e “behaviour” (comportamento), que vira “behavior.” Em algumas palavras, existe a troca do “s” pelo “z”, como os termos britânicos “organise” (organizar) e “analyse” (analisar) virando “organize” e “analyze” no dialeto americano.
A escrita americana tende a ser mais fonética do que a britânica, eliminando algumas letras consideradas desnecessárias. Aliás, você sabia que, graças aos corretores automáticos providos em grande parte por empresas sediadas nos Estados Unidos, a escrita americana vem se tornando cada vez mais popular mundo afora?
Vocabulário
O vocabulário compreende outra diferença muito facilmente notada entre os dois dialetos. Embora a maior parte do vocabulário seja idêntica, existem algumas pegadinhas.
Por exemplo, na terra da Rainha, “suspenders” se referem a uma peça de roupa feminina, enquanto nos EUA o termo está relacionado aos suspensórios tal qual conhecemos (e os britânicos chamam de “braces.”)
Caso você vá um restaurante e peça por um “pudding,” o garçom irá lhe trazer um doce fantástico, mas no Reino Unido o termo se refere ao cardápio inteiro de sobremesas.
Cuidado também ao usar a palavra “pants” (calças no inglês americano) quando estiver na Inglaterra, já que para os britânicos o termo significa roupa íntima. Imagina que gafe seria?
Existem outras palavras que, embora iguais, apresentam significados bem diferentes (como essas sete peças de roupa). Por isso, vale a pena dar uma pesquisada rápida para evitar situações estranhas.
No entanto, também possuímos diferenças bem diretas:
Palavra (português) | Inglês americano | Inglês britânico |
Agenda | Schedule | Timetable |
Caminhão | Truck | Lorry |
Apartamento | Apartment | Flat |
Férias | Vacation | Holiday |
Gasolina | Gas ou gasoline | Petrol |
Elevador | Elevator | Lift |
Tênis | Sneakers | Trainers |
Pochete | Fanny pack | Bum bag |
Lixeira | Trash can | Bin |
Calçada | Sidewalk | Pavement |
Banheiro | Restroom | Toilet |
Advogado | Lawyer | Barrister ou solicitor |
Lixo | Garbage | Rubbish |
Dicas para dominar qualquer dialeto do inglês
Independentemente de qual você escolher - seja o inglês americano ou britânico - aqui vão algumas dicas rápidas e genéricas para guiar os seus estudos:
- Imersão: assim como para aprender qualquer idioma, nada melhor do que se jogar de cabeça na variante escolhida. Assista a filmes, ouça músicas, leia livros... quanto mais você se expuser ao inglês americano ou britânico, mais rápido vai ser para você pegar o jeito;
- Prática: pode repetir comigo? Praticar, praticar e praticar! Seja conversando com amigos, escrevendo em um diário, ou gravando áudios, a prática é a chave para dominar qualquer língua. Não tenha medo de errar - é assim que se aprende;
- Recursos online: a internet é uma mina de ouro para quem quer aprender inglês. Dos aplicativos incríveis aos canais no YouTube aos artigos em nosso blog, existem milhões de recursos por aí para te ajudar a aprimorar suas habilidades. Basta uma pesquisadinha rápida!
No fim das contas, como falamos mais cedo, tanto o inglês americano quanto o britânico são ótimos caminhos para se tornar fluente nessa língua tão importante. Escolha o que fizer mais sentido para você e seus objetivos e não tenha medo de misturar as duas variantes de vez em quando. Afinal, o mais bacana do inglês é justamente essa diversidade que permite a comunicação global apesar das diferenças!
Portanto, jogue-se de braços abertos nessa jornada de aprendizado e sempre procure a ajuda de um profissional que se importe com você! Com prática consistente e dedicação, logo você estará se comunicando por aí como um nativo.
E há algo melhor para isso do que já aprender com professores nativos?
Obrigado por ler esta postagem
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Daniel Casden é o coordenador da Nativ Inglês e fundador da abordagem “Nativ Inglês” para ensino da língua inglesa. Americano, mudou-se para o Brasil para morar com sua esposa brasileira; porém, após lecionar em cursos de inglês com currículos rígidos e obsoletos, optou por fundar sua própria escola. Atualmente, soma dez anos de experiência em ensinar inglês de forma intuitiva, prática e centrada no aluno.
Tendo vivido em diversos países e diferentes experiências profissionais,...