Aprender um novo idioma é um desafio que requer dedicação, paciência e consistência. Infelizmente, muitos estudantes acabam sabotando seu próprio progresso com atitudes que se tornam verdadeiros vilões no processo de aprendizado. São esses os passos que chamamos de “como não aprender inglês”.
Neste artigo, vamos explorar 7 desses comportamentos prejudiciais e falar um pouco sobre como evitá-los para alcançar o tão almejado domínio do inglês. Então vamos lá:
Como não aprender inglês
Como professores nativos, nós conhecemos bem a linha tênue entre atitudes de progressão e atraso. Veja abaixo as nossas dicas para não se perder em sua jornada de aprendizado com a língua inglesa:
1. Comparar-se com outras pessoas
A armadilha da comparação é um obstáculo comum no caminho da aprendizagem do inglês - portanto é o nosso primeiro passo da lista de "como não aprender inglês". Ao nos fixarmos no progresso alheio, corremos o risco de minar nossa própria confiança e desmotivar nosso avanço. Cada indivíduo é único, dotado de experiências, habilidades e desafios distintos, o que naturalmente influencia seu ritmo de aprendizagem.
Ao nos compararmos, negligenciamos a diversidade de métodos que se adequam a diferentes estilos de aprendizagem. O que funciona para uma pessoa pode não ser tão eficaz para outra. Portanto, ao invés de medir seu sucesso em relação aos outros, é mais proveitoso focar internamente. A autocompreensão é a chave para identificar métodos que ressoem com suas preferências, acelerando, assim, seu processo de aprendizado.
O primeiro passo para superar essa barreira é cultivar uma mentalidade de aceitação e valorização do próprio percurso. Reconheça que a jornada de aprendizagem é única para cada um e celebre suas conquistas individuais. Estabeleça metas pessoais realistas, mensuráveis e alinhadas com seu próprio ritmo. Dessa forma, você estará mais propenso a apreciar seu progresso, independentemente do estágio em que se encontra.
Ademais, compreender que o aprendizado de um novo idioma é uma jornada pessoal e contínua contribui para criar um ambiente mais propício à motivação intrínseca. Ao invés de se comparar constantemente, concentre-se em nutrir sua paixão pelo idioma e apreciar as nuances singulares do seu desenvolvimento linguístico. Lembre-se, a verdadeira competição é consigo mesmo, buscando superar suas próprias limitações e avançar em direção ao domínio do inglês.
2. Criar expectativas irrealistas de aprendizado instantâneo
A ansiedade por resultados rápidos é um desafio enfrentado por muitos aspirantes a poliglotas. A ideia de dominar um novo idioma instantaneamente é tentadora, porém, é fundamental compreender que a aprendizagem de uma língua é uma jornada gradual e repleta de nuances.
Alicerçar expectativas realistas é crucial para preservar o entusiasmo ao longo do processo. Compreender que o aprendizado de um novo idioma demanda tempo e esforço é o primeiro passo para construir uma base sólida. É uma jornada que se assemelha a cultivar uma planta: exige cuidado, rega constante e paciência para observar o crescimento.
O trio inseparável de foco, paciência e persistência é a chave para desvendar as complexidades linguísticas. Ao abandonar a ilusão de aprendizado instantâneo, abre-se espaço para valorizar os pequenos avanços diários. Celebrar cada conquista, mesmo que aparentemente pequena, é fundamental para manter a motivação e construir uma base sólida rumo à fluência.
Ao invés de buscar resultados imediatos, realizando uma das principais tarefas da lista de "como não aprender inglês", é mais produtivo direcionar o foco para o processo de aprendizagem em si. Valorizar as nuances, compreender a estrutura do idioma, e explorar a riqueza cultural que a língua oferece tornam a jornada mais enriquecedora. Assim, cada passo, cada palavra aprendida, torna-se uma conquista significativa, contribuindo para o desenvolvimento global no idioma.
3. Evitar elementos lúdicos e divertidos
A fuga de elementos lúdicos e divertidos no aprendizado de um novo idioma é uma armadilha que pode transformar a jornada linguística em uma tarefa árdua e monótona, além de ser um passo importante da lista de "como não aprender inglês". Incorporar a diversão no processo de aprendizagem não é apenas uma estratégia eficaz, mas também uma abordagem que pode revitalizar e enriquecer significativamente a experiência do aprendiz.
A música, por exemplo, não é apenas uma expressão artística, mas uma ferramenta poderosa para a assimilação do idioma. A cadência, a entonação e as letras das canções auxiliam na compreensão auditiva e contribuem para a expansão do vocabulário e para a absorção intuitiva de estruturas gramaticais. Da mesma forma, vídeos engraçados e materiais audiovisuais adicionam um toque lúdico à aprendizagem, transformando o estudo em uma experiência prazerosa.
Subestimar o impacto do entretenimento no processo de absorção do idioma é negligenciar uma fonte valiosa de motivação. A aprendizagem, quando associada a momentos de alegria, se torna mais memorável e estimulante. Os elementos lúdicos também ajudam a quebrar a monotonia, criando um ambiente propício para o engajamento contínuo.
Além disso, a diversidade de recursos lúdicos disponíveis proporciona a oportunidade de explorar diferentes aspectos culturais do idioma. Canções populares, filmes, programas de comédia e até mesmo jogos educativos são portas de entrada para compreender não apenas as nuances linguísticas, mas também os costumes e tradições associados ao inglês.
Portanto, fuja desse passo de como não aprender inglês e, ao invés de evitar elementos lúdicos, abraçá-los é uma estratégia inteligente para tornar o aprendizado mais dinâmico e prazeroso. Transformar a jornada linguística em uma experiência envolvente e divertida facilita a assimilação do idioma e cria lembranças positivas associadas ao processo de aprendizagem.
4. Não revisar e não envolver pessoas
A prática da revisão contínua dos conteúdos e a interação ativa com falantes nativos emergem como pilares fundamentais no caminho do aprendizado linguístico. Essa abordagem não apenas consolida os conhecimentos adquiridos, mas também enriquece a experiência, conferindo-lhe autenticidade e vitalidade.
A revisão constante desempenha um papel crucial ao sedimentar o entendimento dos conceitos linguísticos, proporcionando uma base sólida para o progresso contínuo. Da mesma forma, a interação frequente com falantes nativos vai além do mero aprendizado teórico, permitindo uma imersão mais profunda na língua e uma compreensão mais aguçada das nuances culturais e expressivas.
Ao se envolver com nativos, você não apenas pratica a aplicação prática do idioma como também tem a oportunidade de absorver entonações, gírias e modismos que contribuem significativamente para a fluência e autenticidade da comunicação. Essa abordagem dinâmica, no fim do dia, aprimora as habilidades linguísticas, além de promover uma apreciação mais profunda da diversidade linguística e cultural.
5. Ter medo de errar
Sabe como não aprender inglês? Tendo medo de errar. O receio de pronunciar palavras erroneamente é uma barreira frequente, porém, é imperativo transcender esse medo. Entender que a falha é intrínseca ao processo de aprendizado é crucial. O ato de cometer erros não deve ser encarado como um obstáculo, mas sim como uma via para aprimoramento contínuo. Iniciar a prática da fala precocemente e perceber os equívocos como oportunidades de evolução são alicerces essenciais na construção da proficiência linguística.
É natural experimentar timidez ao se expressar em uma nova língua, mas é vital vencer o medo de errar. O entendimento de que as correções são valiosas e não um reflexo de incapacidade é fundamental para o avanço. Encarar as correções como instrumentos de aprendizado representa um marco no processo de desenvolvimento, transformando cada equívoco em uma ponte para uma compreensão mais profunda e uma pronúncia mais precisa.
A superação do medo de errar não apenas fortalece a confiança do aprendiz, mas também promove uma abordagem mais positiva em relação aos desafios linguísticos e te afasta da quinta dica de como não aprender inglês. Abraçar os equívocos como parte integrante do caminho para a maestria demonstra maturidade no aprendizado e evidencia a disposição de se aventurar no desconhecido.
6. Relacionar sempre as palavras em inglês às em português
A tendência de buscar constantemente equivalentes em português para as palavras em inglês é uma prática que, embora inicialmente intuitiva, pode se tornar uma barreira substancial no caminho para a fluência. O hábito de tradução direta limita a capacidade do aprendiz de se conectar organicamente com a língua-alvo e impede o desenvolvimento de uma compreensão verdadeiramente intrínseca.
Cada idioma é uma entidade única, repleta de nuances, expressões idiomáticas e formas únicas de comunicação. Evitar a tradução direta permite uma imersão mais profunda na estrutura linguística do inglês, desvinculando-se das amarras da língua materna. Pensar diretamente na língua-alvo é um passo crucial para a internalização do idioma, capacitando o aprendiz a comunicar-se de maneira mais fluida e autêntica.
O processo de aprendizado torna-se mais eficiente quando as palavras em inglês são entendidas em seu contexto e significado intrínseco, sem a necessidade constante de uma referência em português. Essa abordagem agiliza a assimilação do vocabulário e também facilita a compreensão de sutilezas culturais e contextos específicos que podem ser perdidos na tradução literal.
Além disso, ao se desvencilhar da tradução constante, o aprendiz se abre para a riqueza da expressão idiomática e do uso autêntico do idioma. Ele passa a compreender não apenas o significado superficial das palavras - mas também a conotação emocional, as variações de sentido e a flexibilidade das palavras em diferentes contextos.
7. Desistir rapidamente nas dificuldades
No percurso desafiador do aprendizado do inglês, deparar-se com obstáculos é uma certeza inevitável. Entretanto, a rapidez em desistir diante das dificuldades é uma armadilha que pode comprometer todo o processo de aquisição linguística. Em vez de encarar as barreiras como sinais de derrota, elas devem ser vistas como oportunidades para aprimoramento e crescimento.
Persistência é a pedra angular que sustenta o edifício da fluência. Ao enfrentar desafios, em vez de desistir precipitadamente, é essencial explorar diferentes abordagens. Se uma estratégia não se mostrar eficaz, não é motivo para desânimo, mas sim uma indicação para ajustar a rota. A diversificação de métodos de estudo, a exploração de recursos variados e a busca por suporte adicional são medidas que podem proporcionar uma nova perspectiva, tornando o aprendizado mais acessível.
Manter o foco no aprendizado, mesmo quando as dificuldades se intensificam, é uma postura que diferencia os estudantes perseverantes. A resistência diante dos desafios fortalece as habilidades linguísticas e desenvolve uma mentalidade resiliente, essencial em qualquer jornada de crescimento pessoal. As barreiras linguísticas, ao serem superadas elevam o nível de proficiência e promovem uma sensação de realização e autoconfiança.
Desvendando os vilões: uma jornada transformadora em direção à fluência no inglês
Identificar e superar esses vilões do aprendizado, ou as nossas dicas de "como não aprender inglês", é essencial para alcançar a fluência no inglês. A jornada pode ser desafiadora, mas com determinação, paciência e atitudes positivas, é possível transformar o processo de aprendizado em uma experiência gratificante e bem-sucedida. Lembre-se: o inglês é uma ferramenta poderosa que abrirá portas para novas oportunidades pessoais e profissionais.
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Daniel Casden é o coordenador da Nativ Inglês e fundador da abordagem “Nativ Inglês” para ensino da língua inglesa. Americano, mudou-se para o Brasil para morar com sua esposa brasileira; porém, após lecionar em cursos de inglês com currículos rígidos e obsoletos, optou por fundar sua própria escola. Atualmente, soma dez anos de experiência em ensinar inglês de forma intuitiva, prática e centrada no aluno.
Tendo vivido em diversos países e diferentes experiências profissionais,...